![[Coming_Home_by_kayceeus.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYQfqou6ldHGdllft2jtoBJ0tvuE9awQS6GhZu66v9BuC7fKKGD7a2byF1t6Gp61DWUjeyS49pCrt5SIbY1n-bGbqpPZDEHmHYXFrDZBG9VWI7AlMgx6esBXnJdWIi6dbm5EFF/s1600/Coming_Home_by_kayceeus.jpg)
peço licença
para te pôr
os dedos
nos lábios
e impedir
que digas
novamente
que me amas
mas não
dessa maneira
no refúgio
das palavras
debaixo da pele
onde vai o olhar
quando as pálpebras
se fecham
procuro arrepiar de ti
o meu nome
para garantir
que não nos despedimos
sem que saibas
que deixaste
a minha casa
das estações
onde o amor
se ergueu à tua volta
de quarto para quarto
sem portas trancadas
acolhendo-te
nas tuas horas
de luz ou sombra
quentes ou frias
acordando
ou embalando
cada sentimento
e desejo teu
nesta casa
como tu sabes
nunca houve chaves
e se agora queres ir
a porta da rua
está aberta
como qualquer outra
mas é claro que o lugar
das tuas coisas
não mais será o mesmo
ainda que um dia
queiras voltar.
4 comentários:
E como anda o Melhor Amigo?... :-)
cá estamos, uns dias muito bem e outros à espera...
Outro daqueles poemas que me faz ler o teu blog todos os dias.
peço licença para o publicar no meu.
não o consigo comentar. acho que foi demasiadamente bem ao encontro de qualquer qcoisa cá dentro.
boas férias, e continuação de bons escritos!
estás à vontade e obrigado
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