Pela teia da noite, na província
arcaica, da perpétua vila negra
para outra de traça também fúnebre,
vagueamos secretos e silentes.
Caminho que Fialho fez na morte.
Oliveiras, amargas uvas pretas,
negrume de tudo em volta de nós.
E ruínas romanas insepultas
na planície de treva da memória.
A pequena capela, só um ponto,
que parece suspensa do céu triste,
pouca de luz no cimo desse monte.
- José António Almeida
in Arco da Porta do Mar, & etc
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