-Que é sempre tarde. E é cedo sempre. Independente do cadáver adiado e da sua circunstância histórica, o real movimento do espírito humano não cultiva relações com cronómetros e calendários, as ondas magnéticas vertiginam por espaços e eras, sem atrás, sem à frente, sem baixo, sem cimo, sem ida e sem volta. O que é que pois importa, nesta irradiação, sublinhar-se primeiro como certificado de valor ou louro de efeméride se de cada «novidade» na anedota dos ismos se desenha apenas o jeito da farpela, o ademane?- Vítor Silva Tavares
in De ombro na ombreira do surrealismo,
prefácio a Anos 70 / poemas dispersos de Alexandre O'Neill, Assírio & Alvim
terça-feira, junho 28, 2011
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