a palavra precisa,
a desolada matéria do sonho,
imóvel, fixa sobre o papel.
Palavra que nomeia fantasmas
mas também labaredas de vida
e – ao fundo – o eco do mar,
a sua perdurável presença momentânea,
ondas e horas, sílabas e símbolos.
Tudo o que nos resta, tudo e nada:
jogos para adiar a morte.
- Juan Luis Panero
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