sábado, setembro 27, 2008

eras como a noite mas sabias de cor
a luz do sol os pássaros da manhã
a leve e fresca brisa

da tua voz crua e amachucada saíam acordes perfeitos,
ou imperfeitos, porque não obedeciam às regras
eram o exorcismo da alma, vindo de dentro
do estômago dos pulmões do coração, do pulsar do sangue

eras como a manhã mas trazias a noite nos ombros
nos olhos carregados de estrelas
uma ilusão tremenda te guiava

mas um rio que se aproximava engolia-te

3 comentários:

Diogo Vaz Pinto disse...

belo regresso

firmina12 disse...

os rios engolem muitos sonhos

. disse...

obrigada Diogo, e sim, é verdade Firmina