eras como a noite mas sabias de cor
a luz do sol os pássaros da manhã
a leve e fresca brisa
da tua voz crua e amachucada saíam acordes perfeitos,
ou imperfeitos, porque não obedeciam às regras
eram o exorcismo da alma, vindo de dentro
do estômago dos pulmões do coração, do pulsar do sangue
eras como a manhã mas trazias a noite nos ombros
nos olhos carregados de estrelas
uma ilusão tremenda te guiava
mas um rio que se aproximava engolia-te
3 comentários:
belo regresso
os rios engolem muitos sonhos
obrigada Diogo, e sim, é verdade Firmina
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