há momentos em que o absoluto se derrama
na demência.
aí, procuro arrancar com as unhas
os espinhos arqueados para o interior da linguagem.
sem efeito.
verifico que a harmonia me aparece fervida
em cima da cama.
deito-me
vendo as lembranças mais cruéis arderem no riso.
o sentido entorna-se para fora do seu nome.
observo o céu por dentro do pesadelo.
Sara F. Costa
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