Muitos não vão concordar comigo nisto...
É pena mas também é natural... Anda por aí muito idiota por isso hoje em dia estar junto com a maioria pode ser um sinal negativo - o que dirá de nós e do nosso exercício de junção de ideias?
Sim.. Estou a falar do Senhor Alberto João Jardim e porquê? Por tantas coisas que o tenho visto fazer ou dizer... Mas o motivo deste post tem uma incidência particular num acontecimento muito interessante:
- No discurso de encerramento de uma festa tradicional, Alberto João Jardim defendeu que “Portugal já está sujeito à concorrência de países de fora da Europa”, havendo ainda “os chineses que estão a entrar por aí dentro, os indianos a entrar por aí dentro e os países de Leste a fazer concorrência”, afirmou. E face a um sinal da plateia que se referia à presença destes imigrantes, Jardim não cedeu e perguntou: “Está-me a fazer sinal porquê? Estão aí chineses? É mesmo bom para eles ouvirem porque eu não os quero aqui”, reiterou.
Quando foi que decidimos que era melhor exigirmos dos nossos representantes uma atitude cínica em que se esconde o que se pensa a favor de uma mensagem que agrada a todos em vez de ser uma mensagem inteligente e analítica que trata dos problemas, ataca-os e procura soluções?
Terá sido com a Democracia do povo que gosta de viver no engano e dos políticos que para se afirmarem têm que enganar?
Ou virá isto da moral cristã dos fracos em que não se incita um homem a instruir-se sobre as questões civilizacionais e os problemas da vida em sociedade mas sim a procurar um meio de assumir a paternidade sobre todos os filhos da sociedade tolerante e que em vez de procurarem meios de emancipação dignos se agarram à mama social e a espremem enquanto resta algum leite para dar?
Estou a exagerar?
É pena mas também é natural... Anda por aí muito idiota por isso hoje em dia estar junto com a maioria pode ser um sinal negativo - o que dirá de nós e do nosso exercício de junção de ideias?
Sim.. Estou a falar do Senhor Alberto João Jardim e porquê? Por tantas coisas que o tenho visto fazer ou dizer... Mas o motivo deste post tem uma incidência particular num acontecimento muito interessante:
- No discurso de encerramento de uma festa tradicional, Alberto João Jardim defendeu que “Portugal já está sujeito à concorrência de países de fora da Europa”, havendo ainda “os chineses que estão a entrar por aí dentro, os indianos a entrar por aí dentro e os países de Leste a fazer concorrência”, afirmou. E face a um sinal da plateia que se referia à presença destes imigrantes, Jardim não cedeu e perguntou: “Está-me a fazer sinal porquê? Estão aí chineses? É mesmo bom para eles ouvirem porque eu não os quero aqui”, reiterou.
Quando foi que decidimos que era melhor exigirmos dos nossos representantes uma atitude cínica em que se esconde o que se pensa a favor de uma mensagem que agrada a todos em vez de ser uma mensagem inteligente e analítica que trata dos problemas, ataca-os e procura soluções?
Terá sido com a Democracia do povo que gosta de viver no engano e dos políticos que para se afirmarem têm que enganar?
Ou virá isto da moral cristã dos fracos em que não se incita um homem a instruir-se sobre as questões civilizacionais e os problemas da vida em sociedade mas sim a procurar um meio de assumir a paternidade sobre todos os filhos da sociedade tolerante e que em vez de procurarem meios de emancipação dignos se agarram à mama social e a espremem enquanto resta algum leite para dar?
Estou a exagerar?
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