
Vou deitar-me...
Só.
Junto-me ao tanto quanto
Que posso querer encontrar
No sítio escuro em que por nada se ver
Tudo se tem que inventar
Então aí escolho um ambiente
Em que te possa imaginar
A ti, aí, só para mim
E enquanto o sonho for meu
Quero-te toda, a cair sobre mim
A espalhares-te com força
E a redefinires o conhecimento
Que tenho do meu próprio corpo
Em sonho, uma noite de lua cheia
Entro de mergulho num mar imenso
Imenso de ti, e posso respirar
Posso beber da tua água sem sal
Meu mar de água doce
Não tenho porquê voltar
Torno-me criatura que vive nesse e desse mar
Mar imenso
Meu sonho
Tu
Sem comentários:
Enviar um comentário