Era no tempo das fotocópias manuel de freitasas que fazia na biblioteca nacional dos livrosmagros que tão habilmente tornavas rarose se doze anos depois até compraria essepor uma pechincha não me soube já tão rude,ameaçado e ressoante como então na intensidadeda juventude antes de o ridículo a desmanchare os ídolos se revelarem meros impostoresia fazer três anos desde que nascêramoseu e uns poucos mais que muito pouco se viamsem saber demasiado uns dos outros a não sero assobio comum e frio soando no mais íntimoterror da carne enquanto o sangue e a pulsaçãoaprendiam a desfazer o relógio a dissolveruma a uma as peças demolindo de caminhoa torre de sombra que revia o perímetro inseguroda infância, tudo apurava os sentidos à beiradessa íntima ressonância que valia bem pelo marcom gradações que favoreciam outros mesesos objectos desenhados à luz secreta do abandonoe como eles as palavras resíduo de uma dorque sempre foi mais pressentida que conhecidacomo a morte afinal que depois desses diasnos soube sempre a pouco insossa sem gravidadenem Deus e quanto à beleza essa cada vezparecia andar mais por fora por outros caminhose já nem se dispunha a ouvir os teus sarnososlamentos, tinhas prometido o fim mas tentavascomo todos afinal repetir uma música irrepetível
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