segunda-feira, junho 24, 2019

A Antígona é ele


Abrindo o Ipsílon a cada semanae descontando alguma contribuição que surge ali a destoar, como ficções doentias num ambiente de desfile e celebração, este é um instrumento panfletário de uma cultura entendida como esse aberrante modelo que “consegue compendiar tudo de maneira caleidoscópica” (Baudrillard). Um suplemento que vai buscar fora essa letra que lembra uma muleta. Não se pense que a coisa se faz por meio de uma exumação ao português antigo. É antes um efeito de importação, como quem lança uma écharpe em volta do pescoço, um tracinho de afectação cosmopolita. Cada sexta lá vem com a sumptuária banha da cobra, o recital subtil do consumo, para deslumbrar-nos com o lá fora, essa razão furtiva de tudo o que se inventa para produzir em nós a sensação de que algo está em falta, de que o vazio cresce a única resposta é consumir. É uma antecâmara do comércio, uma longa sonata às tantas estações da nossa perpétua primavera mercantilista. Esta sexta, o suplemento traz-nos uma entrevista ao editor da Antígona, que, entre os seus inúmeros aspectos parodiáveis, abre logo com o título “A Antígona sou eu”. É irresistível a ressonância com Flaubert e a sua Bovary. Mas, onde o romancista francês nos surge como um criador, o editor português, cheio de soberba, aparece no papel do traficante de iguarias de força moral. O curioso é que este intermediário, se gaba o produto, parece incapaz de produzir uma frase que provoque um efeito de suspensão, surge até alheado da apaixonante urgência de tantos dos títulos emblemáticos do seu catálogo. Não parece ter cedido ao apelo. Até podemos ser levados a pensar que se trata apenas de uma precaução: o traficante que para não ficar agarrado, resiste à sedução do produto que vende. Não sei como é convosco, mas eu posso admirar um editor que opera em estilo de cavalo de carruagem, mal disfarçando a chula parvulez com o manuseio dos clássicos, e que não quer nada com o género do literato, sempre polvilhado desse genioso pó que se acumula nos livros. Até percebo que possa ser estrategicamente vantajoso ter um editor com pinta de talhante, tratando mal a clientela, desdenhando do mundo desde o seu polé monumental. Fica assim dada uma boa ideia do lorpa que ainda pode levar as coisas para a frente, segurar a barra. E quando se toma sobre a mira um coirão destes, apetece citar Camilo, tal é o nível da pretensão que deixa a gente indecisa entre a piedade e o nojo. Já lhe gabámos o jeito para o negócio, só faltou falar nos aspectos que o tornam único, desde as manhas às tácticas predadoras, e mais do que sobreviver, há o lucro que se faz à custa da vizinhança, o tipo de manobra a que, usando linguagem técnica, se usa chamar ‘dar a banhada’. Raramente duas abordagens frente a um mesmo problema terão traçado de forma mais esclarecedora como um catálogo impecável, quase sem mácula, cheio de grandes autores, pode ser bem menos incitante que um outro, que em vez dos autores certos pode ter preferido muitas vezes os errados, mas o fez por motivos de empenhamento humano, com tal paixão e compromisso, que essas coisas fracas revelavam a sua persuasão, ao passo que as fortes eram enfranquecidas pelas incapacidade de inspirar e produzir uma verdadeira convicção. Assim, nos passos em volta de certos homens estabelece-se um pacto de forças, que individualmente podem ser fracas, e há um florescimento, enquanto outros homens se cercam de ideias enormes apenas para atraiçoá-las como se tudo não passasse de fancaria moral, e o que nos deixam são os escombros de um imenso teatro vazio que uma tensa e patética gravidade por vezes percorre e arrepia. Essas duas abordagens que chegam a repelir-se percebem-se comparando as experiências editoriais da Antígona e da & etc. E é Luís Oliveira quem refere Vitor Silva Tavares, e fá-lo, é claro, sem uma nota de apreço, mas apenas para traçar dele a imagem de um ingénuo, e superiorizar-se, escaqueirando tudo, e a memória, aí sim subvertendo o sentido moral de um gesto praticado mais além das operações de caixa, desses ideais tão elevados que se cagam para os homens, e que lhes oferecem a pistola e as cordas com que abrirem um buraco do peito ao vazio do mundo ou com que se enforcarem. E isto vem de um homem que há-de morrer coroado, tresandando ao mesmo mijo que, por momentos, não só aquece como, à luz certa, detém até um brilho áureo... Na estória muito mal contada por Luís Oliveira, escapa-lhe o facto de se estar a referir a um admirável poeta, de quem VST editou um último livro, isto depois de outros, e que não estava, como diz Oliveira, a manipular ninguém, mas a agarrar-se ao esgarçado fio que lhe restava na hora em que o peso todo do mundo era demais, e tanto não estava a manipular que, se não se matou logo, fê-lo uns tempos depois. “Esses gajos que morram, que desapareçam daqui!”, brada Oliveira, acrescentando: “é preciso ter muita força, e não estou a dizer que a tenho, muita força e muita coragem para fazer face a esta cambada que anda por aí à solta!” Quem assina sentenças de morte com esta leviandade, quem encara um homem no limite do desespero, e apenas vê um acto de manipulação diz-nos tudo o que há para saber sobre si mesmo. Na hora em que a sua morte venha o trabalho estará feito há muito. Na hora deste Oliveira, será apenas uma questão de papelada, de fazer tramitar um desses processos que se arrastam entre nós e dão tantas vezes a sensação de que o reino dos mortos é deste lado. Talvez seja por isso que tantos dos nossos melhores poetas tenham encontrado razões para morrerem pelas próprias mãos. No entender de Oliveira, já sabemos que fizeram muito bem, não estavam cá a fazer nada. Depois disto é fácil entender o resto, perceber a ligeireza na forma como fala das zonas mais fundas e frágeis da condição, enquanto as suas aspirações e o prazer que busca chegam a fazer-nos estremecer pela frivolidade. “Matem todas as bestas”, talvez devesse ser este o último slogan da Antígona de Luís Oliveira. Mas, e recuperando o fio, se esta editora tem sabido recortar o grito claro de uns para os arrumar em slogans, num esforço de recuperar uma ideia de subversão um pouco menos voltada para a cantiguinha de feira, é sempre bom ir a um editor que ligue a coragem a um compromisso com aqueles que tem à sua volta, e cria um catálogo menos preocupado em exercer autoridade, em mostrar-se excepcional, e mais arriscado, um reflexo próprio, onde cabem os erros e as fraquezas, e, também por isso, dando a ler o tempo e as circunstâncias. VST tinha, a par de uma sobrenatural clareza de propósitos, também uma fineza de expressão com que Oliveira nem sonha, e isto sempre foi o que lhe permitiu trocar por miúdos noções que na boca de outros surgem sempre atabalhoadas, deformadas. O complicado fazia-se simples, e esse foi o dom que lhe permitiu explicar-nos o que é isso da subversão: “se a montante e a jusante do fabrico és tu o ‘mercado’, como te fazem, então está na tua mão lixá-lo - ou, em mais fina terminologia sociológica, subvertê-lo. Escolhe e torna a escolher, encontra esconsos, busca luminescências (quase) clandestinas, contribui, pela inércia, para a cubicagem dos sarcófagos de invendidos, nega a lógica vampiresca dos conglomerados editoriais. Não embarques quando ouves ou lês que eles garantem empregos e salários e o equilíbrio da balança de pagamentos e o produto interno bruto... deste embrutecimento programado. Mete na cabeça que a legião de acionistas ‘do setor’ não é de fiar”...
Se se diz que Vitor Silva Tavares era a & etc, começa isto por ele nunca ter precisado de o dizer. Por ter reunido à sua volta um longo rol de autores, paginadores, capistas, tradutores valorizando o seu contributo. Já Oliveira sente necessidade de apagar o nome daqueles que o ajudaram e orientaram, quando diz que a Antígona é ele, não menciona Torcato Sepúlveda nem Júlio Henriques, mas já se lembra de falar num Herberto Helder, e isto porque certa vez recebeu dele uma sugestão. Outra diferença que resulta bem claro da entrevista é o cuidado nenhum deste que parece estar no negócio dos livros como quem se gabaria não menos de ser o rei do fiambre enlatado, um cuidado com as palavras, aquela paciência selvagem que levou o Padre António Vieira a reconhecer isto: “Três dedos com uma pena na mão é o ofício mais arriscado que tem o género humano.” E se há momento na entrevista em que Oliveira chega a raspar a lucidez, é ao admitir que não sabe se o que escreve tem algum interesse. E se as coisas de que enche a boca servem de amostra, a conclusão que há a tirar é de que não tem. Nenhum interesse. Nem é preciso forçá-lo à contradição acriançada, ele enche-se, abusa, arrota ainda se limpa à toalha... Veja-se como a conversada da subversão fica a girar como um disco em volta do ralo, e se numa hora está em campanha, de apito e o resto, na seguinte puxa do azedume, de um pessimismo que toca apenas aos outros, e que, invariavelmente, serve para se exaltar: “Os autores portugueses não gostam muito da Antígona. Disseram-me uma vez que têm medo de mim, que eu intimido.” Oliveira diz-se num país e num meio dado à lamúria, mas se ele tem umas quantas queixas, e se acha alvo de uns ataques, calúnias, tudo invejas, no fim, lá se vai arranjando, qual pavão com penas arrancadas a outros, mas depois, curiosamente, um tão magnífico catálogo orientado pelo desejo altruísta do seu editor de “ajudar a tornar as pessoas mais livres”, ao fim de 40 anos não parece ter um legado senão de boas intenções e sucesso comercial. Como explicar que, depois de um papel formativo tão importante, e quando as tiragens passaram dos mil e quinhentos para os três mil ou até cinco mil exemplares, toda esta farra fica por isso mesmo, e o próprio Oliveira não encontra sinais de fogo ao seu redor, e ainda julga que “há até uma certa falta de inteligência, ou há inteligência limitada” na pretensa automarginalização de certos contestatários da (des)ordem dominante... Aí está o editor sem luzes, e que não vê alternativa diante do ciclo da vertigem de destruição capitalista senão recostar-se numa confortável submissão. E a ironia (genial, diga-se) está em lucrar denunciando-lhe as lógicas, valendo-se delas para produzir mercadoria que reduza a crítica a uma espécie de perfume, uma consciência inútil, no fundo. Ao contrário de VST, Oliveira diz que casou a sua ousadia com o pragmatismo, e gaba-se de um conhecimento do mundo que passa por saber das leis e de como funcionam os bancos. Maso seu desdém diante dos autores portugueses, diz-nos que este editor sempre muito contente consigo mesmo, orgulhoso dos cerca de 350 títulos que editou, não acha que isso tenha servido para grande coisa. Se continua a faltar quem entre nós se dedique ao arriscado ofício, é ele quem assina a sentença do país, e se reforça para isso nas turbas que lhe pejam o escritório, ao afirmar: “não acredito que venha ter aqui um original que eu possa pôr nesta constelação de autores”.
Se há “indisfarçável deleite” para este editor é dar 200 euros por uma garrafa de Barca Velha num restaurante, e isto arrastando alguma “amiga e amante”. O que não chega a perceber-se é se a sua paixão são vinhos caros ou se os vinhos são apenas a desculpa para se pôr a falar de dinheiro, e para dizer da centralidade na sua vida desses “pequenos gestos”, ao ponto de confessar que se lhe faltasse o dinheiro para eles ficaria deprimido. Portanto, fazer um livrinho para salvar um amigo isso é uma grande parolice, importa é que não lhe falte o guito para mandar vir da Holanda o café da Jamaica.
Também é bom ver como este editor com a sua “provocadora transparência” merece a exaltação do jornalista, e assim Mário Santos faz jus à pornográfica lógica de compadrio daquele suplemento, sem nunca sentir necessidade de informar o leitor sobre a amizade de anos que o liga ao seu entrevistado, atestando que o Oliveira não saca do violino para acompanhar as suites do moralismo e da hipocrisia, mas, como é evidente, também não engole os “ataques” que lhe fazem... E é ele (o Santos) que põe aspas na palavra, atribuindo-a ao outro, e nisto criando a confusão na cabeça do leitor sobre se poderá distinguir-se dois níveis de discurso quando o jornalista se espoja em elogios, continuando o discurso de auto-engrandecimento do entrevistado. Aliás, note-se que é o Santos quem nos explica que quem calunia um homem desta grandeza o faz, naturalmente, por não desculpar ao Oliveira “o prestígio e o sucesso comercial da Antígona” (You go girl!) Se Oliveira garante que, há dias, um empregado da Fnac o interrogava sobre se tinha noção da centralidade da sua editora em Portugal (e nesta cena percebemos que o tumulto chegou à senzala, e ficamos na antecipação de que um Spartacus se insurja contra o lixo editorial que domina os escaparates), Santos ainda acentua que esta centralidade se relaciona com “o valor actual da marca no ecossistema editorial e livreiro português”. Aí está o jargão que nos diz dos verdadeiros contornos desta hábil quimera editorial que precisa ver-se rodeada por um destino de catástrofe. E a piscadela de olho ao relambório do martketing é tudo menos acidental, sinalizando essa avidez em conquistar o mercado mais do que defender um entendimento verdadeiramente subversivo, para que o conhecimento das circunstâncias e constrangimentos se aplique a fintá-las, persistir de pé. “Se não te importas, é aqui que entra a ética e, com ela, a sempre possível e sempre desejável negação do capitalismo canibal” (isto escrito por VST, evidentemente, toca mais fundo, produz outra tensão na corda). Ora, este ‘canibal’ será um epíteto que, a seu tempo, assumirá uma propriedade fenomenal quando aplicada a um editor como Luís Oliveira, isto à medida que alguns episódios da construção deste catálogo se forem sabendo e aclarando. Se é o próprio quem admite que subsidiou durante anos o seu catálogo publicando O Banqueiro Anarquista à revelia de quem detinha os direitos da obra (a Ática), e se, na hora em que ameaçaram apreender os livros e processá-lo, o gangsta rapper da nossa edição diz que os demoveu ameaçando ligar ao seu amigo Kadhafi, talvez haja algum papalvo que, lendo esta entrevista, ficou a admirar-lhe justamente a fanfarronice, aceitando, como diz o Santos, que estamos diante de “um homem de recursos”. É uma bela estórinha de desafio ao poder, mas dão licença que a gente se desenfade um tudo-nada dos aborrimentos destas chirla existência? É que a rima irá empobrecer logo que se faça um levantamento de outras trafulhices, ficando claro que estas golpadas se sucederam e muitas vezes no trato, não com os Golias, mas com o pequename da edição... Pulhices, pequenos roubos, lutas por esquinas, com as páginas arrancadas não de A arte da guerra mas do manual de tácticas de um chulo. E aí está Mário Santos novamente a riscar o prato: “A Antígona tem hoje um catálogo invejável, capital simbólico, prestígio cultural, uma marca consolidada”... Com tudo isto, porque raio se sai desta entrevista com a sensação de termos assistido a um daqueles documentários da MTV sobre a ascensão de um bolicau nascido no Bronx? Até o título da novela que o Oliveira tem no prelo soa menos a uma ficção literária e mais a um álbum de rap: “Ela Voltou para Erguer um Monumento ao Seu Amor”. Quase apostaria que a certa altura, nesta “revisitação ficcionada de um episódio de amor sexual incandescente e violento vivido pelo autor” (Mário Santos in da house), o autor há-de encontrar maneira de a miúda lhe gabar o tamanho dos seus ‘recursos’. E antes que a coisa descambe ainda mais, deixem que mande um recado antes de fechar. Há dias, uma destas figurinhas mais entretidas com a morte da bezerra, queria saber que alvos, afinal, tanto nos fazem ferver o sangue nas veias. Mas ao certo, quer dizer quantos? Talvez por espírito científico lhe fosse necessário que lhe declarasse um número, uma entidade por extenso, assim como a Resistência tinha a sua Estrela da Morte, também ele desejava um vilão como nos filmes, um Darth Vader, sem atender a essa derrota larvar dos nossos dias, esta quotidianidade, recorrendo agora não ao Mário Santos mas, para que ele possa descansar, ao Baudrillard, em “A Sociedade do Consumo”, onde nos faz ver como esta é “pobre e residual” e, por outro lado, “mostra-se triunfante e eufórica no esforço de autonomização total e de reinterpretação do mundo ‘para uso interno’”. Assim se percebe a violência desse eco que, ao invés de perder força, se desdobra cada vez com maior ênfase, e que faz do desânimo a sua mecânica. Ora, uma figura como Luís Oliveira não passa de um gestor de expectativas, um gajo que nos serve uma programa de consciência e um ensejo de reforma, senão mesmo de revolução, mas enclausurado, sujeito às dinâmicas pervertidas de uma ordem que se diz libertadora, mas que, no fundo, escraviza. Como dizer que um chulo é um activista da libertação sexual. E, naturalmente, o chulo quer-nos fazer crer que não há saída para o problema do capitalismo, não há outra maneira. Diz ele que “há uma contradição que, desde o Marx nunca foi resolvida, e que é uma pessoa produzir uma mercadoria e criticar a mercadoria.” E continua: “Mas qual é a saída? É não fazer livros? O Guy Debord falava nisso, que esta contradição era insanável enquanto existisse capitalismo. Porque se nós criticamos a sociedade da mercadoria, criticamo-la através de quê? De livros, por exemplo. Fazendo-o, entramos nessa contradição, produzindo mercadoria e vendendo-a. Só podemos atenuar essa contradição fazendo escolhas. Não há outra maneira. Eu não a vejo”. É natural que não esteja a ver outra maneira, sobretudo se, no fim de contas, o que o impede de cair na depressão é ter 200 euros para dar por um tinto num restaurante. Vitor Silva Tavares, que se calhar nem alguma vez molhou os lábios com um vinho desse valor, sendo mais provável que os tenha molhado no tipo de mistelas turbulentas que fariam ao estômago do Oliveira o que um chulo faz a uma mulher que lhe diz que preferia não, no prefácio a “O Negócio dos Livros”, de André Schiffrin, encontrava uma solução para o problema, um princípio de conduta exemplar, em vigoroso desacordo e sem forjar um qualquer álibi no que toca à participação no esquema. E então era assim que ele estabelecia as coordenadas no que toca ao seu posicionamento face a este tão minado território: “praticamente desde a hora inaugural situado num território-outro a que se pode chamar ‘paralelo’, pois que sem ponto de contacto com as envolvências a que o ‘negócio’ obriga. No nítido nulo vocacional (leia-se: sem jeito nem ânsia de tê-lo), alheio também a conhecimentos desses que se intuem ou estudam e, em concomitância, das práticas subsequentes, eis-me algodoado pelo mais descontraído, o mais voluntarioso, o mais irresponsável borrifanço face a tão magna matéria.” Sobre isto, o Oliveira dirá que não vai em cantigas. O seu lema também pode ser declinado nessa frase mantra do rap norte-americano: Keepin it real. É, aliás, mais do que natural que este Kingpin não mostre a menor complacência, e, diante de um moribundo, como vem sendo a edição independente, o Oliveira só se lembre de facilitar os meios da sociedade que tem procurado suicidá-lo.

3 comentários:

Maria disse...


Conheço este pássaro ha mais de 40 anos. Mentiroso,manipulador, intriguista a mim pos-me numa situação tal, que me estragou a vida para sempre.«
Armou.me uma armadilh vil, nogenta, que destruiu a minha reputação.
Tudo isto de conluiu com a esposa.

Maria disse...

É um psicopata narcisista.

Unknown disse...

O "Editor" como ele se chama a ele próprio é o exemplo acabado de o provérbio " o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.
Expulso de Santarém pela população em fúria, por se enrolar com menores, veio para Lisboa cheio de dinheiro oriundo de uma Seguradora que ele burlou. Numa feira, expos num stand meia duzia de livros que assegurou num valor elevado, simulou um incendio e recebeu o dinheiro do seguro.