sábado, março 19, 2011



Escavo o rasto dos teus passos:
o mundo
derrama-se
na cavidade que fica,

volto a amar-te
no limite febril de mim mesmo,

tu folheias, agora terra fina,
os meus remotos
testemunhos.

- Paul Celan
(tradução de João Barrento)
in A morte é uma flor, Cotovia

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