quarta-feira, janeiro 26, 2011

Maquis

Lembra-te de mim.

Lembra-te.

Quando o mundo virar à esquina da rua deserta
Ouve o mar, já longe,
E o murmúrio do que fui à ultima hora, desse encontro.

Lembra as vagas
Do tempo solto de maresia e fogo nos braços de lenha e chaminés
Altas, na elegância de Itália de Sofia e de um cipreste.
Eu estarei lá.
À espera do novo dia
No colo da manhã.

Eu estarei à espera de um incêndio
Nas matas de Itália
A começar nesses olhos
Fundos
Misteriosos,
Sombrios de floresta.

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