sábado, setembro 04, 2010

Vou almoçar ao Vasco.
Saio do cabeleireiro e das madeixas (deixas, marido?).
Ao meio dia,
Pego na velha (vivia na Beira Baixa)
E visto as calças de licra
E tatuagem no tornozelo.

Lá vou eu de gasolina à vista no meu opel
De prestações
E filhas mal paridas
De um gajo do carroussel.

E, se um dia encontro a Cátia,
Essa
Finge não me ver
Pois tem reserva
Na Cornucópia
E vai a outro cabeleireiro,

Mas a cepa
No fundo
É a mesma.

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