terça-feira, junho 01, 2010

Vou dormir.
Fechar as persianas desta noite quente
De um rio aberto sobre Lisboa.
Vou fechar o teu quarto,
Saber onde dormem as mais secretas certezas
De quem escolheu esta cidade, e não outra, para descanso.

Vou dormir.
Talvez apague a última luz.
A cidade quer repousar.

E tu não.

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