Já não moro no teu livro.
Fui - em tempos - um boneco de banda desenhada,
Mas já não quero um rosto que procure traços
Com certa beleza.
Na minha cara cresceram passeios inúteis de calçada.
Não quero isso, não. Procuro um rosto distante,
Pouco convincente de ser mais ou menos atraente.
Um rosto que se abra com as Tílias e o seu florir.
Um rosto e o seu esquecimento.
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