segunda-feira, junho 28, 2010

O homem olhou a noite, fechou a cerca e lembrou os filhos.
Havia um cruzamento da lua com uma enxada
E de tempo austeros com a superfície lisa
Onde escolheu ficar.

Saiu da propriedade.
O carro rodava devagar na serventia
Que tantas vezes o trouxera à Azenha.
Existiam árvores derrubadas no caminho e o veículo passava entre elas, esquecendo o primeiro dia de uma lua cruzada com calções e bicicletas.
Fechou a cerca e despediu-se dos cães. Ainda teve tempo de lembrar a mulher próxima a quem ficou a dever muitos encontros e filhos.
Olhou as plantas que regara quando a tarde acolhe a noite.
E ficou escuro, de repente.

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