terça-feira, junho 29, 2010

Era impossível saltar agilmente
Nas pernas dos americanos.
O capitão gritou em sentinela, apoderado de uma rapidez de relâmpago
E encontrou o verdadeiro momento de correr, brandindo o sabre.
Há muito tempo que as tropas inglesas invadiram as Américas.
E se apareceram derrotados, não deixaram de marchar à frente
Previndo o fim da corrida.

Sem dúvida, sem dúvida

Até o mais mendigo segura nos braços,
E converte os tiros noutros serviços - tudo isto reflectido no quarto do vizinho que agarra o ferro da baioneta
Fixando os olhos expressivos
E cedendo à sensibilidade
De ter uma arma e gostar do gatilho, da matiz que a pólvora desenha numa tela.

Desde ontem que todo o regimento se prepara para dar lume nos americanos.
Até o príncipe
Acampado nas ruínas do castelo
Monta esta tirada
A iniciação à história
Em que os filiados estão sentados
Num sinal de concordância.

À direita,
Grandes bosques se estendem
Desde um general de barba ruiva
Até ao comboio projectado
No bosque que fica perto de Mellington.

Já é manhã.
Tomadas as disposições legais,
Poderei agitar um oficial
Na sombra de uma casa senhorial.
Ele reconhecerá o engano,
Há-de elevar o pescoço comprido
Em sinal de nojo e superioridade
E, sem aguardar resposta,
Dá um tiro.
Mata dois ou três e um coelho.

Entretanto, não morri. Pois não.

Sem comentários: