Vale a pena, sim.
Depois de dois dedos de conversa, voltaremos ao mesmo silêncio.
Um deles irá combater a morte sempre que o trigo e a videira desçam para nascer. O outro perder-se-á na terra viva ou morrerá em país estrangeiro.
Dedos e dedos de conversa. Não digas que não os trazias à mesa.
Ninguém te ama.
Ninguém te pensa no bosque, longe ou perto da luz radiosa.
Conheço-te. Sou eu que te compreendo o destino.
Tu perguntas jogaste, jogaste? Eu talvez tivesse lançado os dados, sacudindo os olhos. Chamava-me uma voz que dizia compreendes? Julguei ser a tua vez.
Pouso as mãos sobre a mesa.
Sufoco no teu ar, na tua imortalidade.
Os meus dedos compram tudo – que nojo esta espécie de amor.
Sem comentários:
Enviar um comentário