É uma Pimenteira, respondo.
Este jardim tem muitas, e um grande Jacarandá.
Nas mesas de café,
Um pequeno aviso para que não esqueçamos a louça.
Visitámos as janelas verdes
Depois de uma tarde nos bonecos de Santo Aleixo.
A história de Adão e Eva
Uma pequena maçã, uma cobra de madeira
Um Caim alentejano e,
Igualmente assassino
E, Abel morrendo
Subindo ao céu
Em corda transparente.
Reparaste num pequeno arenque? Estava
Escondido na sebe - o único segredo deste museu.
Este mundo de brincar
Tão solto num boneco que se manipula
Como eu
Como tu
Entregues a um teatro de fantoches.
Adão e Eva,
A velha questão da maçã.
O ter sido pecado beijar-te no jardim. Trincar, morder
O Diabo.
Tudo isso e, ainda bem ,
Para poder
Desafiar a cobra de língua viperina.
3 comentários:
a próxima vez que fores a évora, e se estiver anunciado, procura ver na "casa dos bonecos" o "era uma vez" - são uma companhia residente de marionetas". deixo aqui uma das minhas experiências dos meus doze anos vividos nessa cidade:
"casa dos bonecos"
contaram-me como o outono nascia em casa
como na pobreza um búfalo consegue ser o nosso único amor
mas também ouvi risos e vi dragões
bichos bruxas caracóis
e um pano preto
acreditamos em tudo
mesmo com um coração partido
um abraço
Obrigado pelas palavas e pela simpatia. Bonito poema. Um abraço. Rui
obrigado também. convido-te a dar uma vista de olhos lá no blog, se quiseres.
abraço
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