Duas pessoas é um pouco deste modo: eu escrevo, tu lês. Tu queres amar e eu não quero. Outras vezes sou eu que te procuro e tu não estás. Nem aqui, nem agora. Nem nas folhas secretas de um plátano. Às vezes, somos nós com duas vozes e com árvores verticais. Mas somos sempre dois. À sombra deste muro, à sombra do futuro.
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