esplêndidos deuses tombados ao sol
bebendo escuro vinho.
Contaram belas histórias,
Discursaram às principais estações,
Fizeram inscrições na rocha mais dura.
Mas aquelas palavras e gestos na areia,
repetidos como as canções
que não se cansavam de escutar,
não encontraram eco.
Por isso, sucumbiram orgulhosos,
como deuses desterrados, que envelhecem.
- Armando Álvarez Bravo
(tradução de Manuel de Seabra)
in Poesia Cubana da Revolução, Futura
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