Kunda-lust
Golpe de estado
De embriaguez
Atestado de incompetência
À -lítica -litiquice
Líquida que escorre dos
Ânus
ao longo dos anos
Dos que se habituam às cadeiras altas em altos cargos.
Atrofiam a Kundalini e estacionam de lamborghini:
Carga de trabalhos, sim, para quem trabalha para as prestações e pouco mais
Que o que isto precisa é de um golpe de estado
Tal o estado de sítio em que ninguém
Está
De facto.
Um golpe de estado urgente.
Epicentro: Largo da Cordoaria.
Tu entre 159 mil.
Primeiro um golpe de púbis contra púbis
Seguido daquele golpe de beijo no botão o arrepio Ísis Anúbis línguas-íris em flor
Depois o golpe o golpe o golpe
E atiras as pontes
Unindo as pontas
Abrindo as portas.
Sinergizas as diferenças
Unes as nádegas aos colhões
Unes as cavernas aos totems numa odorosa fusão
[Enquanto as éguas e os unicórnios relincham].
É a fusão
É a síntese
É urgente
E é assunto de Estado
para se
Ser,
de facto
Para se publicizar - o Privado
Para a nação se ser - Inteira
Para o cidadão se vir - Amado
De cima à pineal
Da pineal ao coração
Do coração às lombares
Das lombares à pineal
E acima
E mais acima
E um pouco mais acima.
Porque é [de Cima]
É que ele vem –
O Golpe.
Suzana Guimaraens
Sem comentários:
Enviar um comentário