são as tardes estéreis do poeta
em que despojado do acaso e da vaidade
(que chama talento ao acaso)
sabe que não encontrará esperança na metáfora
e, suicida,
procura afundar-se no silêncio.
Mas no silêncio flutua.
- Mariano Peyrou
(tradução de Manuel de Freitas)
in Discurso opcional obrigatório, Averno
1 comentário:
dos melhores que já vi! :)
Enviar um comentário