quarta-feira, outubro 07, 2009

Unicórnios

O poema que se segue foi já publicado neste mesmo blogue há não muito tempo, mas chamo de novo a atenção para ele depois dos comentários que mereceu um curto texto, aí mais para baixo, escrito após leitura da excelsa contribuição do Jorge Melícias para a apresentação do primeiro livro de um jovem unicórnio da poesia portuguesa, João Moita.
Talvez a outros o exemplo possa servir-lhes de alguma coisa.

Conselho aos jovens poetas

Nunca finjas
ser um unicórnio
espetando um desentupidor na testa

- Martín Espada

10 comentários:

João Moita disse...
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Diogo Vaz Pinto disse...

O poema não é meu, mas obrigado na mesma. E não te odeio, até acho graça.

João Moita disse...
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Jorge Melícias disse...

"Não te julgues domador de unicórnios quando nasceste para apascentar mansos"* (ainda que deles seja o Reino dos Céus)


*provérbio anabatista atribuído a Alexandra Solnado

Diogo Vaz Pinto disse...

Bem, os unicórnios ainda que muito falados sofrem desse grave problema de saúde: não existem. E para domador de inexistências já bastas tu.
Quanto a apascentar mansos, acho que sim. Posso até começar por ti.

Mas olha que achei giro que tivesses feito dupla com a Solnado. Tu com a poesia, ela com as espiritualidades, no fundo os dois falam a língua do mesmo Senhor.

Jorge Melícias disse...

Domador de inexistências?
Que seja do meu conhecimento editas uma revista (levada ao colo, é certo) e publicas uns poemas num blogue. Em que é que isso te agiganta tanto em relação ao poeta que procuras visar? A tua bazófia vem donde? Alicerça-se em quê?
Mais do que a poesia o que te distingue do Moita é tu seres um cagão e usares a poesia e um livro que nem sequer leste para saldares contas antigas.


Está bom para começo de apascentação?

Diogo Vaz Pinto disse...

Por acaso li, até o teu Disrupção eu li. De resto, quem talvez possa ter contas antigas a saldar aqui seja o João, presumo que saibas porquê.

Essa conversa da revista ter sido levada ao colo é coisa que não preciso de comentar. Haverá sempre aqueles a quem desgosta tudo o que existe sem eles.

João Moita disse...
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Bráulio Cimento Alverca disse...

Não se é sério quando se tem 17 (ou 25, vai dar ao mesmo) anos, como dizia o outro antes de perder uma perna.

No meio disto tudo, o que me ocorre é que (refiro-me aos menores de 30 anos) daqui a 10 anos vão estar todos a reconhecer que o que dizem agora é tudo mesmo uma imbecilidade pegada.
Daqui a 10 anos vão estar a gastar saliva uns com os outros por outras coisas igualmente sérias que 10 anos mais tarde vão achar imbecis. E assim sucessivamente.

Quanto aos maiores de 30 anos, é melhor irem brincar para o recreio dos crescidos porque este baloiço não aguenta com o vosso peso.

João Moita disse...
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