sempre títulos aos poemas, folhas que não
posso esquecer
a vigorosa voz dos cantos, a velocidade
com que no quadro branco do coração se
imprime o traço,
a cor do desejo desenhado.
Através dos abandonados sonhos surge o
conhecimento do nome
de outros nomes a marcada
obscura fala;
o declínio e a queda trazem as casas da
aldeia no mais comum pulsar. Erguem e
sofrem a própria mudança. Estendem-se pela
variada cor, longas escalas gravadas no
vidro e nos prados da manhã
vão lançando limites nos limites do
seu querer.
- João Miguel Fernandes Jorge
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