![[cassandras_dream.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJpcOJAyBZqLjoHqHoYJ25sv39TdcTeScgQ3Xiaay8I2o0sXs_SCd2NJmFlHoL3c9dJXPt-xTa4klYo-ar0bTRN54kIsRNFtcCaxtnOELhJYviyoP8mtkuwW-1FFLQmQbHaXffMA/s1600/cassandras_dream.jpg)
O seu novo filme (Cassandra's Dream) poderá não ficar gravado para sempre nas nossas memórias mas as duas horas desta trama vão levar qualquer um à rendição.
Para mim não restam dúvidas de que Woody Allen é um dos mais importantes realizadores de sempre, mas há muitos filmes deste escritor/realizador que me decepcionaram bastante e há mesmo um ou dois que para mim não prestam para nada, são grosseiros e desinteressantes. Mas os erros são normalmente um sinal de que se deram passos em falso, de que se teve coragem de arriscar numa visão que podia não resultar nas mentes de algumas pessoas. Este realizador merece alguns sentimentos crus, ódios e amores de estimação, se gostamos mais ou menos da personagem que ele próprio ensaia não interessa, o tipo tem os seus momentos e aí, é incontornável, é mesmo genial.
Cassandra's Dream não é um filme com noções radicais, conta uma história simples com um notável enfoque nas reacções das suas personagens. É uma história que consegue comunicar muito bem com o espectador. Sentimos a provocação, o flirt, é um filme mais esperto do que inteligente.
A câmara é muito simpática e a as cenas movem-se com uma continuidade descontinuada aproveitando apenas aquilo que nos interessa, os espaços sem retrato podemos muito bem adivinhar. É um filme que nos respeita desde o início e mantém essa integridade. Envolve-nos, faz-nos rir e dá-nos tempo suficiente para aceitar as propostas e pensar nelas. Entramos na sala, assistimos ao filme e duas horas mais tarde temos aquela sensação de satisfação completa. Não ficamos a dever nada, não temos necessariamente que voltar atrás e rever alguma coisa, a experiência serve-nos perfeitamente.
Quero com isto dizer que não é um filme belo como é a última recomendação que vos deixei (O assassinato de Jesse James), não é uma obra prima do cinema mas é um bom pacote, deixa-nos tocar sensações complexas e representar hipóteses deliciosamente perversas enquanto ponderamos os nossos próprios valores.
Colin Farrell surpreendeu-me bastante, talvez seja este depois de Tigerland o filme em que volto a acreditar neste sex symbol com o autocolante de bad boy. Ewan McGregor não surpreende ninguém, é um excelente actor e mais tarde ou mais cedo acabará por levantar a estatueta, se não for já há-de chegar o dia e parece que é daqueles gajos que não precisa dessas coisas para enfeitar as estantes e fazer inveja às visitas.
A pontuação para este é de 8/10 mas mais do que o filme do Brad Pitt acho que este tem uma capacidade de agradar a gregos e a troianos. É um filme tanto para os que gostam de ser muito intelectuais como para os mais toscos que não se coibem de fixar nas paredes do quarto um poster do Seagal. Portanto este é mesmo um daqueles que eu considero altamente recomendáveis.
Para mim não restam dúvidas de que Woody Allen é um dos mais importantes realizadores de sempre, mas há muitos filmes deste escritor/realizador que me decepcionaram bastante e há mesmo um ou dois que para mim não prestam para nada, são grosseiros e desinteressantes. Mas os erros são normalmente um sinal de que se deram passos em falso, de que se teve coragem de arriscar numa visão que podia não resultar nas mentes de algumas pessoas. Este realizador merece alguns sentimentos crus, ódios e amores de estimação, se gostamos mais ou menos da personagem que ele próprio ensaia não interessa, o tipo tem os seus momentos e aí, é incontornável, é mesmo genial.
Cassandra's Dream não é um filme com noções radicais, conta uma história simples com um notável enfoque nas reacções das suas personagens. É uma história que consegue comunicar muito bem com o espectador. Sentimos a provocação, o flirt, é um filme mais esperto do que inteligente.
A câmara é muito simpática e a as cenas movem-se com uma continuidade descontinuada aproveitando apenas aquilo que nos interessa, os espaços sem retrato podemos muito bem adivinhar. É um filme que nos respeita desde o início e mantém essa integridade. Envolve-nos, faz-nos rir e dá-nos tempo suficiente para aceitar as propostas e pensar nelas. Entramos na sala, assistimos ao filme e duas horas mais tarde temos aquela sensação de satisfação completa. Não ficamos a dever nada, não temos necessariamente que voltar atrás e rever alguma coisa, a experiência serve-nos perfeitamente.
Quero com isto dizer que não é um filme belo como é a última recomendação que vos deixei (O assassinato de Jesse James), não é uma obra prima do cinema mas é um bom pacote, deixa-nos tocar sensações complexas e representar hipóteses deliciosamente perversas enquanto ponderamos os nossos próprios valores.
Colin Farrell surpreendeu-me bastante, talvez seja este depois de Tigerland o filme em que volto a acreditar neste sex symbol com o autocolante de bad boy. Ewan McGregor não surpreende ninguém, é um excelente actor e mais tarde ou mais cedo acabará por levantar a estatueta, se não for já há-de chegar o dia e parece que é daqueles gajos que não precisa dessas coisas para enfeitar as estantes e fazer inveja às visitas.
A pontuação para este é de 8/10 mas mais do que o filme do Brad Pitt acho que este tem uma capacidade de agradar a gregos e a troianos. É um filme tanto para os que gostam de ser muito intelectuais como para os mais toscos que não se coibem de fixar nas paredes do quarto um poster do Seagal. Portanto este é mesmo um daqueles que eu considero altamente recomendáveis.
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