1.
Nos últimos dias a casa parecia estar a ficar pequena. Finalmente excitado pela tristeza Duarte decidiu-se a sair. Não seria uma viagem mas queria afastar-se do conforto das suas paredes. A tristeza é uma força hipnótica, aos poucos tornava-se aquilo que reconhecia melhor e conseguia passar o dia inteiro sobre ela, pensando vagamente em ilustrações distantes, dias com possibilidades complicadas.
Desceu o elevador e sentiu um odor estranho. A urina de um dos ridículos cães da vizinha do terceiro andar. Uma mulher triste mas muito convencida dos seus grandes sorrisos. Cumprimentava toda a gente no prédio com excessivo entusiasmo, talvez como forma de se desculpar pelo também excessivo entusiasmo com que os seus cães saíam e entravam no prédio entre os seus passeios em círculo por ali à volta.
Quando chegou ao zero cruzou-se com a vizinha do nono andar. Aparentemente grávida, era uma mulher elegante, muito alta mesmo para o Duarte que do topo do seu metro e oitenta se sentia bastante à vontade com a linha do seu olhar sobre os outros. Era uma gaja realmente boa, casada com um tipo desses que se safam bem em Lisboa. Estudam em bons colégios, passam pela faculdade como tiros e acertam em cheio na vida profissional. Para um prédio de famílias bem constituídas, aquele casalinho estava bem lançado.
Quando se cruzavam a tipa estendeu um cumprimento com a expressão da cara e Duarte anuiu o suficiente para não ser antipático. Por esta altura já se esquecera um pouco da vontade que o fizera decidir-se por sair com tão pouco dinheiro nos bolsos e com a cabeça livre de boas ideias. Contornou a esquina do prédio fazendo com a câmara mental um filme erótico com a vizinha. Tinha-se deixado ficar no elevador seguindo-a sem qualquer vergonha até ao nono andar e parando perto da entrada, observando-a procurar a chave na mal e metê-la na fechadura. Aproximava-se do desconforto natural dela e dizia-lhe com toda a calma do mundo «Tem calma, isto não é nada fora do comum». Depois mal a fechadura cedeu ajudava o movimento da porta abrindo-a com o seu braço e inserindo-se no espaço entre a expressão estupefacta dela e a casa vazia. Aí, e como não reconhecia traços de intimidade na personagem da vizinha, simplesmente ela perdia qualquer reacção natural e tornava-se um fantoche sexual, uma boneca para o seu gozo pessoal. Levava-a até um quarto com uma decoração bastante simples e fodia-lhe a roupa toda. Elaborando passos perfeitamente ensaiados à volta do seu corpo, distribuindo a desorganização pelo quarto, de um ponto ao outro. Perseguindo o seu corpo hesitante com movimentos ora suaves ora indelicados e mesmo brutos, fazendo-a girar à volta da sua ideia de que tudo aquilo era demasiado estranho para acontecer. É claro que a estranheza neste momento vinha mais da própria ordem de pensamentos que informavam a perversão sexual elaborada mentalmente por Duarte. Mas isso não impediu o filme de continuar a rolar. Primeiro apertou-lhe as duas mamas uma contra a outra, agarrando-a depois pelas costas e fazendo-a sentir a sua superioridade física muito embora estivessem bastante alinhados na altura. Sentiu uma tremenda dose de excitação por estar a aproximar o rosto de uma mulher a sério, tão alta e alguns anos mais velha do que ele. Finalmente beijou-a, não sentiu dificuldade em introduzir a língua na sua boca e até imaginou que a vizinha começava a alinhar no jogo. Sentiu-lhe uma espécie de energia fluir do centro do seu corpo, quase como ímans, sentia a atracção a enredá-los e depois quando estava a chegar perto do café um grupo de rapazes que falavam bastante alto quebraram-lhe a concentração e o à vontade com que descia a rua de corpo largado e com o horizonte mental preso em devaneios sexuais.
Sentiu o horror que sentia sempre que se cruzava com um grupo de jovens da sua idade. Estavam por ali quase todas as tardes, senão aqueles outros precisamente iguais. O facto da idade fazia com que trocassem olhares de avaliação simples ou confirmação básica, o que o chateava imenso era ser normalmente visto sozinho a descer aquela rua com o olhar estreito de quem anda sem destino. Percebia que nele os outros procuravam uma forma de se distraírem ainda mais, qualquer coisa fora de lugar que servisse de comentário ou mesmo de conversa. Sabia o que era estar ali, no lugar daqueles tipos, esgotando a tarde até já não haver mais nenhuma palavra que fizesse sentido ser dita.
Respirou fundo e passou. À medida que ficavam para trás quiseram ter a certeza que umas risadas ainda se ouviam cá em baixo onde a rua desembocava na Avenida Herberto Helder.
Caminhou sem sensibilidade nenhuma durante quase dois quilómetros e acabou em frente a um centro comercial, desses que ainda tinham alguma dignidade no meio das ruas que se conciliavam com a antiguidade da cidade. Entrou e estacou logo à frente da papelaria que surgia à sua esquerda. Leu os cabeçalhos dos jornais e tirou mais dois apontamentos sarcásticos a partir das capaz das revistas cor-de-rosa. Um actor tinha acabado de espancar um bimbo que há uns anos tinha andado metido numa das tentativas histéricas de vender em Portugal aquela fórmula americana de uma banda feita de machos-gay.
Lembrou-se por alguma razão da sua empregada. Não a mais recente mas uma que tinha durado uns três anos. «Essa cretina é que estava sempre com as putas das revistas cor-de-rosa». Fazia-lhe impressão que houvesse tanta gente que caminhasse das noites para os dias como sonâmbulos atravessando as ruas mais negras da cidade para empregos merdosos que não davam hipótese para se fazer um plano de fuga daquele ritmo estúpido do quotidiano. Impressionava-o que fossem tantas as pessoas a desistirem simplesmente entregando-se tão frequentemente as estas leituras inúteis que só traziam informações de um nível cultural nulo. Ainda assim Duarte, prestava alguma atenção a quem era quem. Não sabia que novela dava naquele canal àquela hora, mas sempre que via um rosto novo perdia alguns momentos a arranjar para a pessoa por trás dele alguns defeitos e gostava de confirmar a sua tese fácil de que o mundo cor-de-rosa era o pior dos mundos.
Se tivesse que arranjar uma cor para o seu mundo Duarte provavelmente já não falaria no verde, só em dias muito raros mencionaria o cinzento, demasiadas vezes iria para o azul, depois de introspecções desviar-se-ía para o amarelo, mas no fundo tinha uma cor diferente a pintar o cenário das suas sensações mais equilibradas – talvez o branco. O branco era a cor que mais o fascinava ao longo do tempo. É claro que as outras cores tinham o seu espírito forte, o preto era mesmo um oposto muito interessante e é claro que o vermelho lhe dizia muito, mas o branco fazia parte da sensação com que andava a viver a sua vida. Era constante a ideia de que alguma coisa estava para se desenrolar. Palavras escritas que não podiam ser escritas porque acabariam por ser demasiado determinantes, mas uma linha mais ou menos segura por onde sentir que havia espaço ainda para tudo.
Gostava de se gabar das suas memórias. Não tinha como a maioria das pessoas que conhecia apenas estórias vulgares para a troca. A sua infância tinha pormenores muito interessantes e até difíceis, ao passo que a sua adolescência estava cheia de pequenas lutas e tumultos, além de alguns episódios dignos de serem anotados. Quanto ao que interessa, as mulheres, as coisas não estavam a correr nada mal.
À sua frente, de volta às ruas, viu um homem que de repente se encostou a um carro e vomitou. O vómito era uma coisa estranhíssima, uma mistura de ingredientes que não tinham ficado completamente dissolvidos além de algumas linhas de sangue. As pessoas à volta vaziam o possível e sobretudo o impossível para não repararem. Continuavam a sua marcha em direcção a muitos lugares que não cabem nesta descrição. Duarte restava no plano. Parou a uns metros confortáveis da cena e ficou a absorver a imagem doentia à sua frente.
O mais estranho era o tipo que até tinha muito bom aspecto. A roupa era velha, um visual tipicamente deslavado mas com aquele charme grunge que ainda conquista os corações de muitos jovens. Já a cara e o cabelo não eram simples mas completavam o quadro de uma forma muito interessante. Os olhos estavam quase fechados mas um vislumbre permitiu Duarte reparar num verde fulminante rasgado pelo vermelho do sangue, o cabelo por sua vez era magnífico. Forte, longo, apanhado por um elástico bem grosso.
O gajo vomitou, depois virou-se devagar e sustentou o peso com as costas contra o carro. Com calma desceu até ficar de cócoras e aí baixou o rosto e forçou novamente o vómito para se assegurar que não ficava com nada a balançar no estômago.
Depois disto o chão ali estava uma desgraça. A sério, uma desgraça cómica. As pessoas passavam por ali e ficavam horrorizadas. Algumas vinham distraídas e quando levavam de repente com o cheiro nas trombas levavam tudo ao nariz e à boca para taparem a entrada de ar.
O estranho reparou que Duarte estava ali a olhar com um ar deliciado e riu-se para ele.
- Então, estás a apreciar o espectáculo?
- Hã! – foi apanhado desprevenido e levou algum tempo a fazer a associação certa de ideias. Depois encontrou um comentário que não pudesse incomodar as susceptibilidades de ninguém – Estás a ter um dia difícil?
O outro tirou os olhos por um momento e pareceu perder o equilíbrio mas deitou uma mão ao carro e soergue-se sem mostrar o uso de muito esforço.
- Ahh, hoje foi daqueles dias que me estava a apetecer esconder. Tentei prolongar a noite e deu nisto... Mas e então, parece que fiz aqui uma bela obra, isto ficou tudo fodido. Duarte riu-se, sentiu logo com aquela primeira troca de palavras que queria conhecer aquele estranho que atravessava a tarde a recuperar de ressacas, gostou do tom leve da sua voz e quis dizer alguma coisa que fizesse o outro sentir uma coisa parecida.
- Queres ajuda? – arrependeu-se de o dizer assim que as palavras lhes saíram da boca, mas a ideia era essa.
- Obrigado. Eu estou bem. Tenho que ir ter com um gajo combinei encontrar-me com ele daqui a quinze minutos num café que fica a meia hora, a pé, daqui.
- Pois, então tens que ir depressa...
- Sim, não é posso parar em todas as ruas e pintá-las desta maneira, não é? – Disse isto e sorriu, depois ergueu-se e começou a caminhar no sentido passando por Duarte. Cumprimentaram-se e disseram adeus. Duarte teve pena, sabia que o não voltaria ver e que este também não seria finalmente o companheiro que tanto procurava para se perder acompanhado no mundo partilhado pelos doidos.
Contornou o vomitado e ainda olhou para trás. O outro que nem nome tinha já caminhava com algum balanço e não parecia ter nada a ver com aquilo que acabara de se passar ainda há momentos.
2.
Continuou a caminhar o suficiente para estar demasiado longe de casa. Achou aí que não tinha muito sentido aquela sua caminhada sem rumo, mas as pernas não se queixavam e embora o corpo não estivesse imbuído num espírito muito enérgico nem fosse provável que dali resultasse um episódio de aventuras continuou a caminhar em frente. Foi por ruas que conhecia e passava por lugares que desconhecia completamente – às vezes sentia-se perdido e animava-se um pouco até encontrar qualquer coisa que lhe dava o suficiente para ir buscar à familiaridade uma orientação relativamente ao lugar onde estava.
Foi para se desafiar que se meteu numa rua estreia e a subir. Prometia levá-lo a uma zona mais antiga e foi por ali observando as pessoas que iam passando debaixo da sombra que aos prédios pouco elevados obrigavam ao espaço por este ser tão apertado. Cruzou-se com um chavaleca que devia ter uns catorze ou quinze anos mas que já dava mostras de que viria a ser um pedaço irresistível de mulher. Enquanto ela descia os seus traços tornavam-se mais certos e a fisionomia encantadora permitia ver uma expressão de miúda engraçada, sem qualquer sinal de vergonha ou retracção, simplesmente andava e parecia ter total confiança de que nada de mal lhe poderia acontecer. Era mesmo gira. Duarte seguiu-a com os olhos e quando ela estava já nas suas costas, girou nos calcanhares e continuou a segui-la com o olhar. Ela olhou para trás e viu-o, não se acanhou, pelo contrário, deixou um sorriso lixado no ar. Duarte acenou-lhe e disse: «Já se vê que sabes que és boa!»
Lá em baixo ela fez apenas um sinal de adeus com a mão, seguindo o seu caminho.
Na cabeça de Duarte voltava um pensamento recorrente. Todos os dias uma série de coisas fantásticas não chegavam a acontecer por motivos de indisponibilidade acertada pelo tempo. As pessoas na cidade cruzavam-se ignorando-se quase totalmente e nem fazia já sentido cruzar essas linhas invisíveis que as separavam. Fazê-lo seria rude, ameaçador. Qualquer estranho era digno de toda a desconfiança. Mas no fundo, pensava ele, qualquer estranho é qualquer um de nós. Sou eu e ela. Eu aqui e ela a desaparecer para sempre da minha vida. E talvez o tempo nesta situação fosse desfavorável na razão de vários anos, porque afinal não passava de um chavala que se calhar seguia a caminho da escola depois do almoço, ou voltava da escola... Não interessa. O problema é que toda a gente na cidade anda de um lado para o outro com o tempo contado e era difícil desfazer os planos de alguém a meio da tarde. Mesmo de manhã, ou na noite anterior. Cada pessoa tinha a sua agenda e isso era uma coisa absolutamente normal. Fazia-lhe impressão pensar que o seu melhor amigo poderia cruzar-se com ele a algumas ruas de distância ou mesmo naquela e nem terem a oportunidade de se conhecerem e de virem a tornar-se amigos. E a mulher da sua vida, claro, a quantidade de vezes que elas não terão já passado por ele. Pensava nisso à medida que retomava a caminhada a subir. O esforço começava a magoar-lhe um pouco acima dos joelhos e foi aí que avistou um café com aquele aspecto muito chunga, característico destes bairros mais velhos de Lisboa.
Fez o resto do caminho a coleccionar notas que tinha tirado sobre episódios interessantes passados dentro de cafés daqueles, onde só vai quem se conhece.
Sabia que os trocos que tinha não davam para ir meter-se num restaurante a fartar-se de comida mas num café manhoso como aquele os seus trocos valiam pelo menos o consumo mínimo de um cliente assíduo da casa.
Entrou e sem nem inspeccionar os salgados ou reparar as caras que compunham a triste desolação do pequeno espaço, pediu uma imperial e um rissol.
Já não tinham rissóis, mas ainda tinham o folhado de salsicha e uns pastéis de bacalhau. Tudo com aquele gosto que a comida vai ganhando com os dias de exposição. Aceitou o folhado de salsicha e foi-se sentar num lugar recuado de onde pudesse observar bem, a partir de dentro.
Apesar de já ser inverno e de o frio estar naquele ponto em que já não é possível escapar-lhe mesmo por baixo de muita roupa, e apesar de preferir as imperiais mais como forma de estar ao calor, aquela soube-lhe bem. Não tinha almoçado e já há duas semanas que não bebia álcool. Não estava a tentar escapar-lhe, mas só bebia se fosse para beber e gostava de aproveitar bem esses momentos. Sentiu logo aquela sensação suave percorrer-lhe a garganta até se instalar nos sítios certos. Pediu a segunda imediatamente a seguir, essa sim para acompanhar o difícil folhado.
Estava a acabar e a livrar-se de algumas migalhas com muita calma quando entrou meio embalado um velho no pequeno estabelecimento. Cheio de vontade de conversar desejou as boas tardes a todos os presentes e depois de preparar a atenção dos cinco corpos (incluindo o próprio) para um discurso, disse que hoje era um bom dia e que as coisas só podiam correr bem.
Pediu um copo de vinho e começou a falar para a senhora que estava atrás do balcão como se fosse sua filha, apesar desta ter tantos anos como ele ou pelo menos o mesmo desgaste. Por seu lado esta não parecia estar com paciência para ouvir o seu pai, ou talvez já estivesse farta de todos os pais que lhe entravam por ali adentro querendo estabelecer uma relação de à vontade com o espaço. Falou-lhe de qualquer coisa que tinha a ver com os problemas dos transportes ali naquela zona da cidade mas como a mulher estava mais preocupada em evitar a linha da atenção que lhe dirigia cedo ele se devolveu aos outros membros da confraria. Dois atrás do vinho, o Duarte e um velhote com as suas imperiais dispuseram os seus sorrisos para ouvir o homem que por ali entrara em êxtase.
Talvez afinal estivessem ali todos sozinhos à espera de alguém que fizesse esquecer as linhas que os dividiam na solidão.
- Ora, meus senhores, eu sei que este é um lugar de respeito mas eu proponho-me a pagar-lhes a todos um copo... Até porque acertei nas estrelas do euro-milhões e ganhei uma nota para o dia de hoje e quero partilhar a minha sorte com vocêzes. – Estava talvez já um pouco embriagado ou talvez estivesse apenas a preparar-se, mas não ficou por ali. Ao ver o sorriso silencioso e a falta de entusiasmo recebida pelo seu anúncio quis continuar a sua campanha de entusiasmo – A minha mulher deixou-me! Sim, mas não se preocupem. Eu não digo que foi fácil, passei por uns momentos mesmo difíceis e não tinha ninguém a quem pedir companhia para afogar as mágoas. Estive sozinho e triste uns bons dias mas hoje acordei bem disposto, hoje disse a mim mesmo – tu és um homem, e um homem não é um rato – ora decidi sair, que se lixe o resto. Venho partilhar a minha boa disposição com vocês, e pago-vos um copo do que quiserem e se sobrar dinheiro ainda pago outro e outro... O que não quero é voltar p’ra casa sem ter dito a alguém que já me sinto melhor. As coisas vão mudar para melhor. Vamos beber um copo, dois, três, os que forem precisos. O importante é soltarmo-nos. Entrámos aqui sem nada a não ser as notas para pagar umas bebidas e vamos sair com os bolsos vazios mas com o coração quente e com boas razões para isso, o que me dizem?
Não foi só Duarte que achou estranha aquela conversa. A reacção geral não foi animadora mas havia qualquer coisa de inesperada e interessante, além de gratuita, naquele apelo. Como ninguém dizia nada, Duarte tomou a iniciativa.
- Eu não vou a lugar nenhum. Vou acabar a que tenho ali e depois peço a imperial que me quer oferecer.
- Ah assim é que é! – Mostrou-se realmente contente e talvez um pouco aliviado ao conseguir algum apoio – Então é só o jovem que está numa de gozar o dia. Vá lá, este chama-se o Café dos Amigos, eu quero saber porquê.
E assim um velhote que se sentava na mesa ao lado da de Duarte também se levantou e sorrindo dirigiu-se ao balcão para pedir um copo de vinho tinto. Depois foram os outros dois que se levantaram. Um deles disse que o melhor era juntarem duas mesas e de um momento para o outro qualquer coisa resultou ali. Estavam todos com vontade de beberem uns copos e experimentarem um pouco de companhia.
- not to be continued -
domingo, dezembro 30, 2007
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