sexta-feira, agosto 24, 2007

s.o.s.

socorro -
que palavra
forte,
que difícil
que é dizê-la
ou gritar
mas que vontade...
houvesse ao menos
um fogo
um monstro
um mal evidente
mas todo o mal
é secreto,
é preciso estar
próximo demais

4 comentários:

José disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Diogo Vaz Pinto disse...

Olha josé devias ler isto:

O Terrorismo Arco-Íris (rep.)



A máxima da avó Judite, segundo a respectiva neta e minha insigne esposa:
«Vale mais ter um filho ladrão que um filho maricas."


Tempos complicados, estes, em que eles não contentes de serem maricas, são também, sempre que possível (ou, se calhar, por isso mesmo) cleptomaníacos desarvorados.
A antepassada apostava na disjunção: ou deitar a unha ou dar o cu. Mas a coisa agora virou conjunção implicativa: dar o cu, porque isso, está mais que visto, facilita e catalisa muito o deitar-a-unha, o agenciar pecúlio.
Eu, no entanto, não concordo com a avó Judite. Tive que confessá-lo, com mágoa, à respectiva neta. Acho que é preferível um filho morto, ou filho nenhum, a uma aberração inerte e desossada dessas.
Não se trata de homofobia. Trata-se de que eu gosto dos meus filhos. Se nasceram homens, estimo que o sejam. Se nasceram mulheres, a mesma coisa. Quanto aos filhos dos outros, o fenómeno não me aflige especialmente. Menos concorrência, tento explicar aos meus. Excepto , claro está, nas carreiras artísticas, políticas, jornalísticas, diplomáticas e outras mordomofolias que tais. Mas como eu procuro, na medida do possível, educá-los de modo a que alcancem, no mínimo, o estatuto de humanos e vertebrados, confio em que não se sintam atraídos por pocilgas, monturos ou cloacas. É, aliás, uma regra de ouro que lhes lego e sempre pratiquei: Ninguém sobe a um monte de trampa para se fazer coroar lá no vértice; ao contrário, atasca-se irremediavelmente, é tragado sem apelo nem agravo quem assim pensa.
Se não imperasse uma badalhoquice mental parola e macacóide mascarada de modernismo catita, esta era uma coisa óbvia que não seria preciso manifestar. Mas como impera, é imprescindível não calar! É fundamental não temer a peixeirice albardada de último grito! É imperativo afrontar a tirania, ainda mais quando no-la tentam inculcar sob os ouropéis da bandalheira delicodoce. Ainda mais quando a tirania vem com falinhas melífluas e lengalengas anestésicas. O terrorismo árabe & associados rebenta-nos com o coiro numa esquina qualquer do melhor dos mundos, mas não é único. Há outros terrorismos mais cavilosos e menos esporádicos. Estilhaçam-nos o espírito (ou o que resta dele), trituram-nos a vontade e os ossos, infestam-nos de fobias e fantasmas. E fazem-no todos os dias, à hora da telenovela, à hora do telejornal, em maratonas ininterruptas de opinorreia pelos pasquins, na publicidade de empreitada, em compêndios sado-científicos e grandes reportagens funambulares atulhadas de números acrobáticos. O terrorismo arco-íris não é menos fundamentalista que o chanframento islâmico. A diferença é que não mata instantaneamente: vai envenenando, intoxicando, desmoralizando. Vai transformando, ao ralenti, em lume brando e banho maria, a própria condição humana numa sórdida anedota, num freak-show. É o regresso, em grande força, da mulher barbuda e do homem engolidor de todo o tipo de merdas.
E esta, desenganem-se, nem é uma questão de esquerda ou de direita. É uma questão de bom senso. E de higiene mental também...


PS: Nada disto tem a ver com a homossexualidade. A homossexualidade existe há milénios e nunca precisou de toda esta mariquice peganhenta para coisa nenhuma. Não estou a ver, em mais de dois mil anos, homossexuais a terem como superlativo objectivo de vida casar e ter filhos - homossexuais, no fundo, a quererem ser macaqueações bacocas e burgessas de casais normalíssimos. Não, este paneleiro/a mimético/a, híbrido entre a puta carreirista e a fada do lar, é artefacto recente. Toda esta campanha global serve-se da homossexualidade apenas como pretexto e subterfúgio. Em suma: como máscara. A sua verdadeira motivação deverá procurar-se mais nas usinas e forjas olímpicas da "impotência" e da "psico-esterilização". O seu intuito, secreto, velado, mas cada vez mais óbvio, é apenas um: tornar-nos a todos impotentes, neutros, amorfos, estéreis, uniformes. O Mercado, entre outros, agradece. Um homem a sério é fraco consumidor.

No dragoscopio.blogspot.com

José disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nuno disse...

...é daquelas coisas sobre as quais eu digo: gostava de ter escrito isto...