as chaves perdem-se das minhas mãos
algures nos caminhos que percorro
até às portas onde finalmente páro,
sem saber nomes, e quando bato
uma voz estranha e familiar pergunta
quem ée eu digo que
sou eu - há uma pausa,
eu insisto -
abre por favor, sou eua pausa prolonga-se e começa a chamar-se silêncio
quando penso em recuar oiço
A pergunta eu quem?e eu não me lembro,
sou eu, só sei dizer isto.
Nunca é suficiente... Esta noite dormirei mal de novo,
mais uma vez recolhido por um banco de jardim
e a companhia de um cão a que ninguém deu nome
mas que não esconde a pena que sente de mim.
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