ambiciosamente
vou lambendo a liberdade
do teu sexo
como se o sossego cortante
da madrugada
endurecesse a carícia primordial.
nos jardins, o orvalho beija
os tendões do vento
como eu beijo
a rouquidão obsessiva
das nossas convicções
enquanto o teu corpo se deleita,
na crispação macia de toda a luxúria
e alcança a consumação perfeita,
no rasgo da minha entrega.
Sara F. Costa
4 comentários:
Era a isto que eu me referia. Abençoado o destinatário.
O destinatário é o leitor. Considera-te abençoado. :)
uma destas tardes aqui pelo algarve tive o prazer de encontrar o teu livro na bertrand. peço-te desculpa porque tinha os bolsos vazios e lio-o todo sem o pagar. gostei gostava de ler o outro que tens publicado mas sinceramente acho que o teu terceiro vai ser qualquer coisa de muito especial... espero ansiosamente cada novo poema que partilhas neste lugar
diogo, não te preocupes. De qualquer forma quem lucra com as vendas nas livrarias são os anormais da editora. lol. o terceiro será certamente especial. tem um 'toque' diferente, digamos assim. :)
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