(...) A religião sempre usou,
um vasto brocado musical, roído pelas traças,
criado para fingir que nós nunca morremos,
e aquele sofisma da treta que diz Nenhum ser racional
pode temer o que não sentirá, sem perceber
que é precisamente isso que receamos - não ver, não ouvir,
nenhum toque ou gosto ou cheiro, nada em que pensar,
nada para amar, nada com que se unir,
a profunda anestesia sem retorno.
(...)
- Philip Larkin
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