A escrita é a minha primeira morada de silêncio
a segunda irrompe do corpo movendo-se por trás
das palavras
extensas praias vazias onde o mar nunca chegou
deserto onde os dedos murmuram o último crime
escrever-te continuamente... areia e mais areia
construindo no sangue altíssimas paredes de nada
(...)
- Al Berto
2 comentários:
Não percebo nada do que este homem diz aqui. Mas não interessa.
Palavras leva-as o vento, dizia a minha mãe. Que se escrevam, que se escrevam, são menos efémeras assim e podemos até chegar a ter um compromisso com elas.
têm imensa piada essas palavras...
Enviar um comentário