A senhora Patrícia Lança, que participa no mui destacado blogue O Insurgente, envolveu-se nos últimos tempos numa difícil situação quando decidiu discutir o tema da homossexualidade sem tomar todas as precauções e cuidados para se proteger. Assim em vez de tomar uma posição de semi-indiferença ou apoio (as posições fáceis) conseguiu encontrar coragem e alguns argumentos que abalam a consciência cada vez mais comum e supostamente esclarecida de quem se sente muito à vontade para fazer campanha pela afirmação dos direitos dos homossexuais.
Eu neste assunto já estive mais convencido. Cometi erros graves que vão acabar por me ser atirados à cara um dia mais tarde, num ou noutro momento fui intolerante e desrespeitei realmente as pessoas que me estavam a tentar esclarecer. Neste momento sinto uma certa paz na compreensão de que me tento aproximar e acho que estou à vontade para aceitar as mudanças que têm que acontecer. O que me preocupa é que algumas pessoas sejam tão agressivas na forma como entendem a urgência do reconhecimento dos seus pontos de vista e acabem por deitar abaixo todas as outras pessoas que se oponham.
Há medo na blogoesfera de falar contra os objectivos da comunidade homossexual. E não é para menos.
É um assunto que nos ambientes onde as pessoas estão menos preocupadas em revelar a sua perspicácia e entendimento da verdade é desde há muito tempo um tema tabu porque são poucos os que querem entender a questão e sujeitar-se a serem gozados por isso. Por outro lado nestes ambientes (blogoesfera) dominados por uma tendência que vive de fabricar a ilusão de que quem escreve é alguém profundamente conhecedor de todos os temas que aborda, então aí as coisas mudam radicalmente, mas não há muito mais abertura para explorar as questões importantes, açambarcadas pelos intelectuais de esquerda que são umas bestas com todos aqueles que não comungam as mesmas ideias.
O tema está a tornar-se um tabu em dois extremos opostos. Na cultura popular os homossexuais continuam a ser gozados e desrespeitados pela ignorância que é sempre agressiva e não se preocupa nada com as credênciais das suas afirmações. Já na cultura intelectual os interesses dos homossexuais são protegidos também com agressividade e ninguém também se preocupa muito em credenciar os seus argumentos pelo debate face a outros argumentos.
Eu não fiquei convencido das afirmações que fez a Patrícia Lança, mas não deixei de ficar interessado e gostava que não fosse tão evidente o esforço de todos aqueles que a estão a humilhar para a calarem. Se por um lado a senhora e as suas opiniões foram gozadas e agredidas como parvoíces indignas de uma "boa" inteligência, por outro lado todos se aproveitaram do tema e não é preciso ser leitor d'O Insurgente para nos depararmos com este ignóbil tratamento. Quanto a mim a Patrícia Lança está a ser perseguida e estes génios liberais estão a precisar de ser postos na ordem.
Direitos dos homossexuas: SIM
Direitos dos outros: TAMBÉM
Afirmar que um argumento é inválido não o invalida. O que invalida um argumento é apresentar um argumento que se lhe contraponha e que seja mais razoável.
Ignorância não é afirmar qualquer coisa improvável, é o estado de quem se contenta com o pouco que sabe e não se dispõe a discuti-lo.
Eu neste assunto já estive mais convencido. Cometi erros graves que vão acabar por me ser atirados à cara um dia mais tarde, num ou noutro momento fui intolerante e desrespeitei realmente as pessoas que me estavam a tentar esclarecer. Neste momento sinto uma certa paz na compreensão de que me tento aproximar e acho que estou à vontade para aceitar as mudanças que têm que acontecer. O que me preocupa é que algumas pessoas sejam tão agressivas na forma como entendem a urgência do reconhecimento dos seus pontos de vista e acabem por deitar abaixo todas as outras pessoas que se oponham.
Há medo na blogoesfera de falar contra os objectivos da comunidade homossexual. E não é para menos.
É um assunto que nos ambientes onde as pessoas estão menos preocupadas em revelar a sua perspicácia e entendimento da verdade é desde há muito tempo um tema tabu porque são poucos os que querem entender a questão e sujeitar-se a serem gozados por isso. Por outro lado nestes ambientes (blogoesfera) dominados por uma tendência que vive de fabricar a ilusão de que quem escreve é alguém profundamente conhecedor de todos os temas que aborda, então aí as coisas mudam radicalmente, mas não há muito mais abertura para explorar as questões importantes, açambarcadas pelos intelectuais de esquerda que são umas bestas com todos aqueles que não comungam as mesmas ideias.
O tema está a tornar-se um tabu em dois extremos opostos. Na cultura popular os homossexuais continuam a ser gozados e desrespeitados pela ignorância que é sempre agressiva e não se preocupa nada com as credênciais das suas afirmações. Já na cultura intelectual os interesses dos homossexuais são protegidos também com agressividade e ninguém também se preocupa muito em credenciar os seus argumentos pelo debate face a outros argumentos.
Eu não fiquei convencido das afirmações que fez a Patrícia Lança, mas não deixei de ficar interessado e gostava que não fosse tão evidente o esforço de todos aqueles que a estão a humilhar para a calarem. Se por um lado a senhora e as suas opiniões foram gozadas e agredidas como parvoíces indignas de uma "boa" inteligência, por outro lado todos se aproveitaram do tema e não é preciso ser leitor d'O Insurgente para nos depararmos com este ignóbil tratamento. Quanto a mim a Patrícia Lança está a ser perseguida e estes génios liberais estão a precisar de ser postos na ordem.
Direitos dos homossexuas: SIM
Direitos dos outros: TAMBÉM
Afirmar que um argumento é inválido não o invalida. O que invalida um argumento é apresentar um argumento que se lhe contraponha e que seja mais razoável.
Ignorância não é afirmar qualquer coisa improvável, é o estado de quem se contenta com o pouco que sabe e não se dispõe a discuti-lo.
1 comentário:
Da senhora não conheço. Quando ao fundo da questão é apenas e só isto:
Artigo 13.º
(Princípio da igualdade)
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
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