hei-de escrever um poema que será só meu um dia destes
2 comentários:
Anónimo
disse...
"...só meu..."
Acreditar que isso é possível... Verdadeira utopia!
Escrever o sentir de um poema, nunca é mera descrição de factos...e por isso nunca será de uma única pessoa...o poema...será certamente de quem o escreveu, de quem o sentiu, de quem o ousou ler...mas nunca de alguém só...Pensar que isso seria realidade, seria cortar a liberdade de ser poema, seria curvar as palavras com muito sentido, com muita razão...razão da qual o próprio poema tende a fugir...fazendo-se assim...mais poema do que nunca...
Esperando que continue a postar com significado...
Pois eu acho que podes fazer um poema só teu. Não precisas "curvar as palavras com muito sentido", pelo contrário, as meias palavras desse poema completar-se-ão com as emoções que lhes estão associadas. As tuas meias palavras certas, para as tuas meias emoções, um poema que será só teu, que te compreende mesmo que não seja sobre ti. E não o vais perceber no dia em que o escreveres, mas no dia a seguir e depois, cada vez que o leres.
2 comentários:
"...só meu..."
Acreditar que isso é possível...
Verdadeira utopia!
Escrever o sentir de um poema, nunca é mera descrição de factos...e por isso nunca será de uma única pessoa...o poema...será certamente de quem o escreveu, de quem o sentiu, de quem o ousou ler...mas nunca de alguém só...Pensar que isso seria realidade, seria cortar a liberdade de ser poema, seria curvar as palavras com muito sentido, com muita razão...razão da qual o próprio poema tende a fugir...fazendo-se assim...mais poema do que nunca...
Esperando que continue a postar com significado...
(locus)
Pois eu acho que podes fazer um poema só teu. Não precisas "curvar as palavras com muito sentido", pelo contrário, as meias palavras desse poema completar-se-ão com as emoções que lhes estão associadas. As tuas meias palavras certas, para as tuas meias emoções, um poema que será só teu, que te compreende mesmo que não seja sobre ti. E não o vais perceber no dia em que o escreveres, mas no dia a seguir e depois, cada vez que o leres.
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