
Eu devia gostar mais do chão que piso do que de ti.
O chão nunca me prometeu nada
Mas bastava que eu quisesse e ele
Levava-me onde me apetecesse ir.
Tu por outro lado prometeste-me tudo.
Tenho estado aqui à tua espera... e nada.
São os meus pés magoados que se indignam
E vão criando laços com este pedaço de chão.
No dia em que finalmente passares por aqui
Espero que o chão não me deixe ir atrás de ti.
2 comentários:
(rapaz, continuo a achar que já que a Primavera está aí, podias engatar uma espanhola e curtir uns tempinhos de salero. Já fizeste muitos poemas bons, podias sentir-te saciado, mas pronto tu é que sabes o que procuras)
um significado incessante neste post...
um bonito poema!
(locus)
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