No fundo da cama já depois de eu adormecer, no meio desse embalo que não escolhe hora nem minuto certo surge essa mancha de profundida. É um bocado molhado do meu lençol, lá em baixo onde tocam os pés e eu durmo só um restinho de noite incomodado.
Em tempos quis escrever um primeiro livro e esse livro era sobre um rapaz que fazia amizade com um mosquito e vinha a conhecer o lado de lá em profundidade... Veio-se a saber que na sua casa havia toda uma organização de um regime de insectos pequenos e pequeníssimos, mas a história não passou das primeiras seis páginas embora ainda hoje me pareça material rico em substância. O mosquito foi a minha grande tortura na infância e quem não sabe como é uma noite de zumbido entre a orelha e o sono e picadas que ora coçam ora são pontos reais de uma aventura dolorosa sonhada, não sabe o que é sentir por estranha a existência sem explicação de um bicho tão inútil, ou só um utilitário da guerra à paz de sono, de conforto... O sono descansado e a alimentação do apetite são as bases, o resto é a nossa guerra, a nossa paz e o amor.
Na minha cama não tem sido um mosquito, neste Inverno o mosquito anda lá fora ao frio e eu cá dentro até finjo que sinto pena dele mas a minha sorte é esta hora e é hora de viver sem medo todo o meu gozo em ser feliz... Mas depois há aquele pedaço molhado, uma presença que não é nada, nem o medo nem o aviso de ninguém. Só a minha cabeça me fez medo e quando não tive medo não foi por passos largos que alguma vez falhei alguma coisa.
Agora falo-vos de uma mancha de nada, nem água, nem uma humidade ou suor, é só uma sensação junto dos pés de um pedaço de pano molhado que não me acorda nem me deixa dormir.
Em tempos quis escrever um primeiro livro e esse livro era sobre um rapaz que fazia amizade com um mosquito e vinha a conhecer o lado de lá em profundidade... Veio-se a saber que na sua casa havia toda uma organização de um regime de insectos pequenos e pequeníssimos, mas a história não passou das primeiras seis páginas embora ainda hoje me pareça material rico em substância. O mosquito foi a minha grande tortura na infância e quem não sabe como é uma noite de zumbido entre a orelha e o sono e picadas que ora coçam ora são pontos reais de uma aventura dolorosa sonhada, não sabe o que é sentir por estranha a existência sem explicação de um bicho tão inútil, ou só um utilitário da guerra à paz de sono, de conforto... O sono descansado e a alimentação do apetite são as bases, o resto é a nossa guerra, a nossa paz e o amor.
Na minha cama não tem sido um mosquito, neste Inverno o mosquito anda lá fora ao frio e eu cá dentro até finjo que sinto pena dele mas a minha sorte é esta hora e é hora de viver sem medo todo o meu gozo em ser feliz... Mas depois há aquele pedaço molhado, uma presença que não é nada, nem o medo nem o aviso de ninguém. Só a minha cabeça me fez medo e quando não tive medo não foi por passos largos que alguma vez falhei alguma coisa.
Agora falo-vos de uma mancha de nada, nem água, nem uma humidade ou suor, é só uma sensação junto dos pés de um pedaço de pano molhado que não me acorda nem me deixa dormir.
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