Setembro - Época de Recurso

Setembro, nos últimos anos, para mim significa época de recurso, viver ou morrer... Pelo menos é assim que o sinto, este mês de merda, o fim da folga e o regresso à sensação de aperto, à necessidade de empilhar merdas que não me interessam nada mas que têm que ser retidas cá dentro por uns tempos, o tempo suficiente para sacar pelo menos um 7 na prova escrita e depois um 10 safado na prova oral... Com alguma fé lá vou eu seguindo de dia para dia sem acreditar muito mas rezando sempre, porque para pessoas como eu nem vale a pena porem-se com essas conversas de merda do "aplica-te e vais ver que consegues... tu és inteligente..." - porra eu sei que sou mas já me viram estas merdas:

INVALIDADES PROCESSUAIS

A invalidade típica é a nulidade processual.
Formas – art. 201º nº 1 CPC
Classificação de nulidades:
- nulidades principais - são mais graves e têm um regime jurídico mais severo que se manifeste sobretudo em 2 pontos, no efeito invalidatório e no seu conhecimento oficioso.
- nulidades secundárias - têm um efeito menor e só são produzidas sobre a arguição da parte interessada.
Desistência do pedido --- é a figura própria do autor, este de acordo com o art. 295º CPC; não pode intentar uma nova acção igual àquela - pode desistir a todo o tempo – art. 293º, nº1 CPC, só há um limite em matéria de direitos indisponíveis – art. 299º, nº1 – não pode haver desistência do pedido.
Desistência da instância --- aqui o autor desiste só do processo em causa da instância - pode intentar uma acção exactamente igual àquela e por isso o réu tem que consentir desde que a desistência seja depois de apresentada a contestação.

Isto é uma amostra rídicula do todo que eu tenho que ver, entender e enfiar para dentro da minha cabeça... Eles fazem de nós uns penicos onde despejam baldes e baldes de merda... Se fôssemos umas putas de uns gravadores a funcionar a pilhas éramos grandes cabeçorras, grandes alunos da disciplina do Direito...
Isto é um nojo e o resultado que dá é um nojo ainda maior...

Convido-vos a passarem uma tarde nos corredores da Faculdade de Direito de Lisboa e ouvirem as conversas das gentes que por ali deambulam e lá estudam...
Esta educação não faz nada por nós e, como já disse noutro post, acredito que o único valor que se tira de um curso feito nestes pólos de ensino é o sacríficio que nos pedem para nos darem a porra do canudo.