Oh mais uma vez os maquiavélicos media

Era uma vez um arrastão - visitem este site e assistam ao vídeo...


Comentário:
Nem tanto ao mar nem tanto à terra... Salta-se de um extremo e caí-se precisamente no extremo oposto e assim andamos movidos por compreensões distorcidades, incompletas e fáceis da realidade... Primeiro foi um arrastão e depois afinal já não era nada, mas nada mesmo e tudo aquilo aconteceu assim sem mais e nós ficamos sabendo pouco e percebendo ainda menos. Mas tudo isto serve para instigar-nos à desconfiança - não há em Portugal e talvez nem no mundo um serviço noticioso que sirva realmente a vontade de esclarecimento e informação que temos, por isso devemos seguir o que se diz mas sempre com espírito crítico, mais fiéis ao que percebemos do que ao que nos dizem.
Se por um lado num momento vemos os feios, porcos e maus a avançarem quando sentem a tendência favorável da situação para marcarem posição, quando depois essa situação não se confirma são as vítimas do costume que vêm para a frente com esse dedo enorme apontado às caras de quem se viu enganado e nesse momento avançou porque tinha responsabilidades... Então fazem-se listas com os cúmplices do erro e as vítimas pobrezinhas que nunca foram mais que vítimas perseguidas e maltratadas tem toda a razão e podem dizer tudo o que lhes apetecer porque afinal as vítimas não fomos todos nós - foram elas.

A diferença e a ignorância sempre geraram a desconfiança e o medo na vida social. Se a sociedade cresce os seus estigmas também aumentam e não se pode esperar que as pessoas se eduquem a si mesmas com base na habitualidade da verfificação e a desmistificação das diferenças, é preciso educação por isso não se queixem - a ignorância não é um estado de quem cai na maldade é o estado primário, se querem as pessoas em estados secundários eduquem-nas e não se armem em patrões da sabedoria.