Todas as manhãs
são violentas –
descarregam luzes
peixes
lonas em barracas de feira:
atravessam
pupilas
com força –
brilho de faca
descosturando rastros
daquele sonho
morte imaginária
meteoros de vida
que circulavam repletos
com a brevidade
de todas
as manhãs do mundo
- Heitor Ferraz Mello
in Resumo do Dia
Sem comentários:
Enviar um comentário