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Este homem saiu da boca de um metro em erupçãoe está ali sentado, a apagar o fumo da sua roupa.
A cidade circula-lhe por dentro, a florista, uma laranja
num charco, alguém se aferra a um diário e
sente vertigem, um grupo assobia numa euforia deslocada;
e por toda a parte, expressões intercambiáveis: uma cara cheia
de confusões familiares.
O odor do café é um continente invadido,
o relógio da parede opina mudo,
o homem cruza os braços, retoma a sua fraca postura,
e olha a mulher que o acompanha.
Ela não diz nada
e apaga também o fumo da sua roupa:
resíduos de uma erupção vulcânica
ou, quem sabe, homenagem à noite anterior.
- Santiago Sylvester
in Café Bretaña, Visor
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