destrói o que te pareça
que restará no fim apenas
como fantasma de ti mesmo.
Acarinha os esforços
que são verdade somente
em presença daqueles
que existem em seus nomes.
Memoriza, se te apetecer,
versos que te surpreendam
em ocasiões tontas
com músicas que passam.
Perde, intencionalmente,
em papéis antigos
o único poema:
a tua canção impossível.
- Ángel Mendoza
in Pájaro Negro, La Isla de Siltolá
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