nos teus olhos a luz que nos salvasse
mas tu não tinhas olhos tinhas plateias
no Liz, no S.Luiz e no Terrasse
Busquei teu coração, não desisti à primeira,
teu seio arfava arfava docemente
por força que por baixo que por dentro
tinhas um coração terno como gatinhos
mas afinal não tinhas coração tinhas um saco
com Jean-Paul Sartre e rendas a cinquenta o metro
De forma que o entrar nas tuas pernas
foi como entrar num Tribunal de Contas:
não tinhas sexo, tinhas um juiz de paz,
arroz, licores, outro noivo, e gritinhos
- Mário Cesariny
in nobílissima visão, Assírio & Alvim
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