terça-feira, junho 07, 2011

-
É uma arte
estranha, resplandece apenas
quando vai. Submete

o corpo a trinados
rentes, adormece
a dúvida de quem mordendo

sonha. Move-se
no mato, agride as aparências
com seu cuspo de anjo.

- José Carlos Soares
in Este perder-se, Edição do Autor

Sem comentários: