Conversando deste modo,
Eu e tu
Como dois amigos que vão tomar uma estrada,
E o amplo cotovelo que não sabe onde pousar.
Há uma vida errante, coberta de verdura
Com castelo e luz própria na pequena tela.
O cavaleiro lança o olhar à cortina que o separa da vida
E não entende a paisagem soterrada
Por razões desconhecidas.
O ano passado, foi novo.
Eu era o decidido adepto da vida
E há uma parte da estrada que conheço.
Se alguém me perguntar, sei dizer
Mais ou menos a direcção da fonte.
Mas eu não gosto de perguntas.
Só pretendo ser, a meu jeito,
Um cavaleiro andante
Na estrada incompleta das severas incertezas.
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