quinta-feira, agosto 05, 2010

O barco desmantelado

Numa lagoa sem uso, numa baía sem nome,
Em águas solitárias e ociosas, ancorado justo à costa,
Um velho, cinzento barco sem mastros, em ruínas acabado,
Depois de ter navegado livremente todos os mares da Terra, rebocado por fim e preso com fortes amarras,
Jaz consumindo-se, apodrecendo.

- Walt Whitman
(tradução de José Agostinho Baptista)
in Folhas de Erva, Assírio & Alvim

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