Estou sentado à porta do mundo.
Os meus pés assentam nesta pedra que nos dói,
Que nos torna mais sólidos.
As minhas mãos, de dedos insuficientes
Procuram o interior da árvore mais antiga.
Ao longe, o mar resolve-se a si próprio
Na arte de cada onda.
E eu
Contemplo mudo o desenrolar da vida
A inquietude das mãos
E o mundo parece mais denso ( ) que a rocha
Onde mergulho os pés.
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