terça-feira, julho 13, 2010

MINIMAL EXISTENCIAL

Quando morrermos,
não haverá divisões, nem fronteiras, nem estatutos.
Haverá, quando muito, um nome.

[tu sabias, querida Emily,
tu sabias quando disseste
“forever – is composed of nows –“]

Haverá valas comuns, túmulos
opulentos, gente que chorará a partida
de alguns, ignorando a vida de outros.

Quando eu morrer,
enterrem o caixão longe do meu corpo.

Paulo Tavares

1 comentário:

Luiza Maciel Nogueira disse...

“forever – is composed of nows –“]

:)