para o Manuel de Freitas
Há um círculo na infância,
Um movimento interrompido
Por causa de um comboio que se apanha num pequeno apeadeiro.
É um arco de ferro
A percorrer o lenço das três pontas
Passando por uma mulher que vende melão
A 20 escudos.
Numa estrada,
Uma rapariga olha um rapaz magro
E este decide adiar a leitura do Cavaleiro Andante.
Coisas simples, como beber um copo
Com os pés no Tejo e o coração em Lisboa.
As mãos - essas - aguardariam um rosto
Dos saudosos campos do Mondego
Onde os montes ensinam às ervinhas
Outros nomes.
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