era um nome no primeiro número da Criatura: Rita Branco Jardim. Uma assinatura para quatro poemas com versos sobre o tempo que tudo degrada ("Estamos mais gastos e desbotados") ou sobre os desapontamentos que nos bloqueiam existencialmente ("O desalento pega-se aos sapatos / e não nos deixa sair do lugar.").
Mas por estes dias soube que a este nome se pode juntar um primeiro nome: Ana. E então deixou de ser só um nome, passou a ser uma pessoa, a surpresa de uma pessoa, um rosto de que me lembro distintamente, no meio de muitos outros nomes, lá para trás no tempo que passou. Uma presença, um "eco"; e é só isso que aqui se afirma.
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